- Manutenção
- 13.08.2022
Termofusão e Eletrofusão: Dois métodos de soldagem do PEAD
Termofusão e Eletrofusão. Esses dois métodos são os utilizados na soldagem do PEAD.
Entre as duas modalidades, há suas diferenças e é justamente sobre elas que vamos falar no artigo de hoje aqui em nosso blog.
Em resumo, vamos descobrir e analisar se existe um jeito certo ou mais correto que o outro de realizar a solda. Confira o artigo.
A soldagem do PEAD é um processo simples, sobretudo, para os profissionais.
Neste sentido, sendo um material de boa maneabilidade, o processo, quando executado com a exatidão e a precisão que merece, acontece com baixo risco e poucas chances de erros.
Isto é, quando executado por profissionais qualificados e preparados para o procedimento.
Existem dois métodos de soldagem do PEAD: a termofusão e a eletrofusão.
Ambos operam por princípios parecidos, ou seja, o calor, mas com métodos bem diferentes entre si.
Vamos falar sobre cada um deles.
Semelhanças entre Termofusão e Eletrofusão
Para começar, vamos falar sobre as semelhanças antes de detalhar cada método.
Em resumo, os dois processos de soldagem do PEAD são similares em relação à troca de calor entre uma fonte e o próprio tubo.
Ou seja, nos dois há calor transferido para o material, que passa por fusão, que nada mais é que a transformação do estado sólido para o estado líquido.
Após a fusão e com o resfriamento, as superfícies de solda se ligam entre si a nível molecular.
A maior diferença entre termofusão e a eletrofusão, contudo, não está na fusão em si.
Ela está no método e nos equipamentos necessários para sua geração.
Enquanto na Termofusão é introduzida uma placa de aquecimento entre as duas sessões do tubo, na Eletrofusão uma fonte de tensão é aplicada no setor a ser soldado.
Isso é feito com resistências, criando uma espécie de curto circuito que aquece a superfície.
Em resumo, na termofusão e eletrofusão, o processo é similar.
A soldagem do PEAD é através de energia térmica e a diferença está no método e nos equipamentos.
Soldagem por Termofusão
Vamos começar a falar mais detalhadamente sobre as peculiaridades da Termofusão e Eletrofusão.
Basicamente, as duas partes a serem soldadas são inseridas em uma conexão, que possui dois terminais do lado de fora.
Dentro da conexão, existem resistências que vão se encarregar de aumentar a temperatura.
Com isso, quando a energia for ligada na fonte externa, ela gera uma corrente alternada.
Com a energia saindo da fonte e entrando no conector com as resistências, a temperatura aumenta no interior e o processo de fusão do PEAD começa.
O conector se funde e expande em direção aos tubos, que por sua vez também se expande em direção ao conector.
Como os dois materiais estão liquefeitos, há a interligação molecular.
Quando eles se resfriam, novos cristalinos se formam e a soldagem é fixada.
Entretanto, o diferencial desse processo é a simplicidade e a vedação automática com o conector.
Com isso, é gerado um processo espontâneo de pressão no seu interior.
Dessa forma, o próprio conector funciona como agente de pressão de solda e, consequentemente, vedação.
Soldagem por Eletrofusão
A solda termofusão se apresenta como uma alternativa viável de fusão.
Contudo, se tiver suas normas preservadas, garante ótima qualidade e produtividade.
A solda termofusão é aplicada sem a necessidade de luvas, o que é um pouco mais complicado que a eletrofusão.
Por não ter este conector, deve ser aplicada pressão de solda após a fase de aquecimento para que as duas partes se misturem.
O processo também é relativamente simples.
Entretanto, desde que executado por profissionais capacitados e com equipamentos devidamente calibrados.
As duas seções do tubo são aquecidas por uma placa de aquecimento pelo tempo necessário, que varia de acordo com o diâmetro do tubo PEAD.
Durante a fase de aquecimento, não se aplica pressão sobre as partes.
Quando a temperatura das superfícies atinge o ponto de fusão do PEAD, a placa é retirada e uma pressão é aplicada.
Essa aplicação é feita sobre as partes para que o material se misture por compressão.
Essa pressão de solda deve ser mantida até que a temperatura das superfícies fique abaixo do ponto de fusão.
Tudo isso é feito com um equipamento específico, com aplicação de pressão e de calor de maneira exata.
Durante a fase do resfriamento, abaixo do ponto de fusão, em alguns casos se retira a pressão de solda e em outros ela é mantida.
Entretanto, isso depende do método da solda termofusão aplicada. Porém, as duas partes devem se manter imóveis.
Em resumo, um cordão de solda é formado após o resfriamento total e o segmento já está pronto para uso.
Termofusão e Eletrofusão: Qual a melhor?
Termofusão e Eletrofusão: Qual a melhor? Essa é a pergunta que fica.
Na eletrofusão o custo das conexões podem inviabilizar grandes projetos.
Porém para manutenção é a melhor alternativa.
Isso porque não é necessário movimentar a tubulação para estes reparos, pois as luvas são passantes.
Em todos os métodos é de suma importância que tenha 100% de estanqueidade e limpeza.
Tanto a termofusão quanto a eletrofusão possuem equipamentos específicos para a soldagem do PEAD.
Operados corretamente e por profissionais, não há riscos de vazamentos para a sua tubulação.
A Goiás Impermeabilizações atua com soldagem do PEAD e temos profissionais certificados na operação desses equipamentos.
Possuímos expertise na atuação com os dois métodos, ou seja, Termofusão e Eletrofusão.
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Nós vamos ajudar você a tomar a melhor decisão de acordo com as necessidades da sua obra.